Mulher viajar sozinha é perigoso? Como vencer o medo de cair na estrada sem nenhuma companhia? Se você é mulher e ama viajar, com certeza já foi rondada por esses fantasmas. Por mais que as mulheres tenham lutado e evoluído na liberdade e igualdade de direitos com relação ao masculino, ainda está muito mais sujeito a situações de perigo. Por isso, para uma mulher viajar sozinha, tranquila e em segurança, é bom seguir algumas dicas.
1. Pesquisar bastante sobre o destino
Qualquer viajante precisa conhecer bem o destino de viagem que visitará. É essencial estudar alguns pontos, como a cultura local, os hábitos daquele povo, a segurança nas principais cidades e até os meios de transporte que podem ser utilizados para chegar ao local.
Com um estudo prévio, é possível decidir, por exemplo, se é mais estratégico viajar de carro, ônibus ou avião.
Isso é importante porque permite ao viajante chegar ao lugar com um conhecimento relativamente grande, o que faz com que ele entenda melhor algumas das razões para os locais agirem de determinada forma.
Para uma mulher viajando sozinha, esse conhecimento é ainda mais essencial, porque pode ajudá-la a evitar se colocar em situações desagradáveis.
Isso não costuma ser um problema no Brasil, porque a cultura regional não influencia tanto a relação com as mulheres e, de modo geral, as brasileiras têm certa liberdade na hora de transitar entre um ponto e outro. Mas, em alguns países do mundo, mulheres são ouvidas e respeitadas somente se estiverem na presença de seus maridos ou de parentes do sexo masculino. Sendo assim, viajar sozinha para lá pode não ser uma boa opção.
Em algumas culturas do Oriente Médio, por exemplo, a mulher não pode ser a responsável por suas finanças, negociar preços e nem mesmo transitar desacompanhada.
Para descobrir se o destino de viagem adota esse tipo de comportamento, é preciso investir em muita pesquisa prévia para fazer um completo planejamento de viagem.
Caso ele não seja, uma mulher que deseja viajar sozinha pode considerar fazer essa viagem em grupo, facilitada por uma agência de viagens como a Naturae Turismo.
2. Considerar a localização da hospedagem
A hospedagem geralmente é o local para onde retornamos depois de um dia inteiro repleto de atividades e de diversão. Nesses casos, o viajante quer um ambiente tranquilo, onde possa recarregar suas energias e chegar com segurança, não importa o horário.
Qualquer lugar do mundo pode ter seus riscos e inseguranças, de cidades pequenas até megalópoles, como Nova York.
Para evitar transtornos relacionados à hospedagem, o ideal é pesquisar sua localização, com o objetivo de descobrir se a região é considerada perigosa, se tem uma localização boa, se há fácil acesso ao transporte público e como são os quartos.
De uma forma geral, hotéis no Brasil e no exterior mantêm páginas na internet com informações completas sobre o perfil das hospedagens e a localização, além dos serviços oferecidos.
Geralmente, na modalidade de hostel, os quartos costumam ser compartilhados. Nos casos de mulher viajando sozinha, pode ser interessante descobrir se os quartos oferecem separação por gênero (feminino ou masculino) ou se são ambientes mistos. A partir daí, a mulher pode decidir se deseja compartilhar as acomodações com pessoas de outro sexo ou se prefere um ambiente mais reservado, que também pode ser mais seguro.
3. Planejar o itinerário e os roteiros de viagem
Imagine que uma das principais atrações do destino selecionado fique em uma região considerada insegura por todos. Essa é uma atração imperdível, que não deve ser perdida pelos viajantes. O que fazer, então? Planejar é a solução!
Se há alguma região menos segura no destino de viagem, o ideal é organizar todo o itinerário e o roteiro de viagem de acordo com aquele local.
Sempre visite lugares mais arriscados durante o dia, já que a luz solar pode inibir a ação de pessoas mal-intencionadas. Não leve objetos de valor nesses passeios e carregue somente o essencial para não sofrer nenhum tipo de transtorno em sua aventura.
Quando a noite começar a cair, planeje-se para já estar bem longe do local, de preferência nas cercanias de sua hospedagem.
Sabemos que é impossível garantir que nada de ruim vá acontecer, mas temos a certeza de que, com alguns cuidados, é viável minimizar os riscos e fazer com que a viagem transcorra sem maiores problemas.
4. Evitar transitar com bagagens muito volumosas
A bagagem é uma parte importante da viagem de qualquer pessoa. No entanto, quando se viaja desacompanhado (e isso vale para pessoas do sexo feminino, mas também do sexo masculino), é preciso atentar ao volume das malas.
Imagine que a pessoa esteja no aeroporto e tenha que usar o toalete. Se essa mala for muito volumosa, ela terá que deixar a bagagem sob os cuidados de uma pessoa desconhecida, ficando sujeita a furtos ou, até mesmo, à colocação de algum material ilegal em sua bagagem.
Outra situação: imagine que a melhor forma de chegar à hospedagem seja por meio de transporte público. Agora, imagine carregar uma mala pesada e volumosa em meio a escadas, vagões, assentos e outras pessoas.
Bagagens volumosas também podem chamar a atenção e fazer com que seja necessário pedir auxílio para outras pessoas, porque não é fácil carregar tudo sozinha. Além disso, essa bagagem também pode reduzir a mobilidade, fazendo com que se leve muito tempo para percorrer determinada distância.
Para evitar tudo isso, o segredo é montar uma mala de forma inteligente, dando preferência para roupas versáteis e pouco volumosas. Se der para colocar tudo em uma mochila ou bagagem de mão, melhor ainda!
5. Fazer passeios em grupo
Por mais que o propósito da viagem seja passar um tempo em sua própria companhia, pode ser interessante fazer alguns passeios em grupo, que permitem conhecer novas pessoas e desbravar lugares que seriam mais arriscados para uma mulher viajando sozinha.
6. Avisar amigos e familiares
Ainda que a viagem seja feita sem ninguém, é importante avisar familiares, amigos e pessoas próximas sobre o destino que será visitado. Dê a eles informações sobre voos e itinerários, além de passar dados da hospedagem selecionada tão logo concluir sua pesquisa de hotéis, na etapa de planejamento da viagem. Assim, caso alguma coisa aconteça, eles saberão por onde começar a procurar.
Porque viajar sozinha?
É justamente pensando em sair da zona de conforto que está uma das respostas para a pergunta que você pode estar se fazendo agora: Porque eu deveria viajar sozinha?
Na verdade, é absolutamente necessário sair da nossa zona de conforto em muitas situações da vida. E uma destas situações é na viagem solo.
As descobertas sobre si mesma e sobre o mundo quando se viaja sozinha é de incalculável valor para sua vida. Porque a partir do momento que você parte para uma viagem sozinha, estará por sua própria conta e o exercício de autonomia e liberdade que isso promove muda completamente a sua vida. Você pode ter certeza que irá voltar de sua viagem solo muito mais segura e confiante em si mesma. E não há nada que pague esse sentimento de autonomia e independência.
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